Artigo

9 Sugestões para estimular a evangelização

Por Mike McKinley

1) Arrependa-se

Você precisa se arrepender da sua infidelidade no evangelismo, confessar a Deus a verdade sobre seu egoísmo, preguiça ou medo e se alegrar no Evangelho que lhe promete o perdão dos pecados.

2) Ore

Este é um ótimo lugar para começar. Ore para que Deus conceda oportunidades para conversar com incrédulos em seu trabalho. Ore para que Deus faça florescer as sementes do Evangelho que você plantou em sua família e em seus amigos. Lembre-se que não convertemos ninguém. Não temos este poder. Deus é quem converte. Então, precisamos nos achegar a Deus, em nossa fraqueza, pedindo que Ele glorifique seu nome e, em misericórdia, salve pecadores.

3) Planeje

Uma dica simples e prática. Lembre-se que o evangelismo não acontece por acidente. Faça um plano. Peça ajuda a um amigo e preste contas a ele. Pela causa do evangelho, sente-se com sua esposa, pense em sua vizinhança e faça planos para construir relacionamentos com uma família que vive perto.

4) Pare de dar desculpas

Você pode ser a única testemunha de Cristo que algumas pessoas terão na vida inteira. Cuidado para não esconder debaixo da tentativa de “ser educado” um coração covarde. Não negue sua responsabilidade.

5) Arrisque

Obedeça a Deus mesmo quando você tem certeza de que não irão ouvi-lo. Tome passos pequenos de obediência, como convidar um amigo para uma reunião ou entregar um livro ou compartilhar um testemunho… algo que possa gerar uma oportunidade para você compartilhar o evangelho.

6) Procure por oportunidades

Use, pelo dia, as lentes do evangelho. Em minha experiência, quando estou orando sobre evangelismo eu fico mais atento à oportunidades evangelísticas e, de repente, as conversas aleatórias do dia a dia (conversar com alguém no ponto de ônibus, no elevador, no cafezinho) deixam de ser aleatórias. Elas parecem se tornar respostas de oração e oportunidades de compartilhar a Cristo. Então, procure pelas portas que Deus tem aberto para você.

7) Decida amar as pessoas mais que sua própria reputação

A dica já explica tudo. Ore para que Deus faça isso em sua vida, senão você só evangelizará quando se sentir “100% seguro”.

8) Tema

Tememos aos homens, mas não deveríamos. O que nos falta é um termo apropriado do Senhor. O que escolheremos: nossa reputação com nossos companheiros de trabalho ou nossa fidelidade ao Senhor? Deus é nosso Criador, Juiz e Redentor. Ele merece total comprometimento e obediência. Nenhum ser humano deveria nos fazer temer quando vivemos nossas vidas diante de um Deus santo e amoroso.

9) Considere

Considere a Cristo (Hebreus 12:3) – o que Deus fez em Cristo Jesus e o custo que Ele pagou. Quando não fazemos isso perdemos nossa perspectiva evangelística – nossos corações esfriam, nossas mentes se distraem e nossos lábios se calam. Lembremos que o que está em jogo no evangelismo é primariamente a glória de Deus. Quando nos silenciamos, falhamos em dar a glória que Lhe é devida. Mas quando nossos corações estão transbordando do conhecimento da glória de Deus em Cristo, nossas bocas falarão deste transbordar.

Fonte: Blog Fiel

Criatividade na Evangelização

Por T. Zambelli

Em 2010 estive numa cidade cearense chamada Farias Brito. Passei cerca de 25 dias com a Missão Juvep para levar a Palavra de Deus para cada habitante de lá. Nesta equipe, havia um jovem suíço muito habilidoso em desenhos. Ele não falava português, mas sua limitação não foi um empecilho para que ele não mostrasse amor pelos cidadãos daquele inesquecível lugar, tampouco para me equipar melhor para mostrar a salvação em Jesus Cristo.

Abaixo eu compartilho os desenhos que ele fez em meu caderninho de anotações. Foi um excelente recurso para eu mostrar clara e objetivamente sobre o plano redentor de Deus para as pessoas que visitei.

Qual é sua limitação?

Se você desenha bem e dispõe de tempo, entre em contato conosco. Queremos desenvolver livretos ilustrados para alcançarmos os iletrados de nosso querido sertão nordestino: juvep@juvep.com.br

E o Brasil, com quem vai contar?

Por Sérgio Ribeiro

A história é prodiga em mostrar que atitudes omissas e de paciente covardia alimentam cães e armam palcos de futuras tragédias.

Mussolini invadiu em 1936 a Etiópia e as principais nações européias não fizeram nada e Hitler, dois anos depois, invadiu a Áustria e novamente nenhuma nação reclamou. O fascismo e o nazismo tomaram força com a omissão das democracias e a Segunda Grande Guerra devastou a Europa e o Japão, mais de 40 milhões de pessoas morreram e todo o mundo lamentou com copiosas lágrimas e profundas dores a omissão do pacifismo covarde da França e da Inglaterra nos últimos anos da década de 1930.

No Brasil estamos vivendo, nos últimos anos, uma orquestração multissetorial para, de difetentes formas, homossexualizar toda a sociedade. Setores do poder politico, econômico, intelectual e midiático esforçam-se para mudar leis e impor leis heterofóbicas, teofóbicas e estabelecer uma nova ordem social em que a igualdade entre todos os cidadãos perante e lei seja substituida pela elevação do pequeno, e crescente (e presente em todas as instâncias e cortes do poder), segmento homossexual à (única) classe de cidadãos especiais. A sociedade brasileira está sob a ameaça ideológica de uma ditadura dessa minoria. Veja o que diz o Dr. William Douglas (Juiz Federal, Titular da 4ª Vara Federal de Niterói/RJ):

O PLC 122, em sua mais nova emenda, quer deixar ao movimento gay o direito de usar a mídia para defender seus postulados, mas nega igual direito aos religiosos. Ou seja, hoje, já se defende abertamente o desrespeito ao direito de opinião, de expressão e de liberdade religiosa. Isso é uma ditadura da minoria! Isso é, simplesmente, inverter a mão do preconceito, é querer criar guetos para os religiosos católicos, protestantes, judeus e muçulmanos (e quase todas as outras religiões que ocupam o planeta) que consideram a homossexualidade um pecado. Sendo ou não pecado, as pessoas têm o direito de seguir suas religiões e expressar suas opiniões a respeito de suas crenças. E se o STF entender que o direito de opinião e expressão não é bem assim? Isso já é preocupante, porque o precedente acaba de ser aberto. E se o STF quiser, assim como adentrou em atribuições do Congresso, adentrar naquilo que cada religião deve ou não professar?*

Como cristãos não podemos marcar nossos dias com a omissão e covardia. A liderança da igreja do Senhor Jesus Cristo no Brasil deve tomar nas mãos as armas espirituais que são “poderosas em Deus para desfazer sofismas e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus”, 2 Co 10:4,5. A igreja de Cristo deve orar (com discernimento e sabedoria) e jejuar por esta nação, pelos governantes e por todo aquele que, neste país, está investido de autoridade. Mas, deve também sair à luta, fora dos templos, como Mahatma Ghandi em sua luta pacífica que mobilizou milhões na revolução não violenta que culminou na independência da Índia. Sim, a igreja deve de todas as formas pressionar os legisladores e as autoridades de nossa nação para que a famigerada PL 122/2006, conhecida como lei contra a homofobia, seja jogada no seu devido lugar – o lixo.

A igreja deve pregar a Palavra, suas verdades supraculturais e atemporais, proclamar a Salvação em Cristo, influenciar a sociedade com os valores cristãos, éticos e democráticos, de respeito, da igualdade universal perante a lei, de amor e perdão. E também denunciar as obras das trevas, desde os pecados ocultos e privados, até os pecados públicos, estruturais e culturais.

Vale ler trecho de um e-mail enviado recentemente pelo Bispo Anglicano Dom Robinson Cavalcanti à liderança da Aliança Cristã Evangélica do Brasil: “Não se pode tratar de forma igual situações diversas. Não se trata de por maior peso nos pecados sexuais ou homossexuais, mas uma situação única (por enquanto) na história da humanidade: uma categoria de pecadores se organiza para se retirar da lista de pecadores e de proibir que os considerem assim (e os chamem ao arrependimento e à novidade de vida), com a possibilidade concreta de criminalizar o direito de expor, propor e contrapor (não somente dentro dos templos, mas no espaço público, os areópagos da vida) o que as Sagradas Escrituras ensinam e o consenso dos fiéis assim o entendeu por dois mil anos, iluminados pelo Espírito Santo. Aceitar o veto do século? Revisar os conceitos a partir do imposto pelo século? Discriminar os homossexuais não os tratando como pecadores e não lhes possibilitando o novo nascimento? Vejo carência de coragem, busca de aceitação e respeitabilidade social, temor de martírio e uma tentativa de ‘humanizar’ Deus ou seguir a um Cristo sem Escrituras. O Evangelicalismo – nesse tema também – vai se tornando setorialmente liberal, porque é conveniente”.

“Honremos a memória nos nossos antepassados na fé”, conclui Dom Robinson, que me faz lembrar de homens com os quais suas nações puderam contar nos momentos de crise moral e política de suas histórias: Os EUA, com Martin Luter King; a África do Sul, com Mandela; a Índia, com Ghandi. O Brasil, com quem vai contar?

Vamos por os crentes nas ruas, manifestar nossos descontentamentos aos membros do STF e do governo federal, entrar nos gabinetes dos parlamentares, lotar suas caixas eletrônicas com nossos e-mails escritos com respeito e sabedoria acerca das ameaças sob as quais estamos vivendo de perdermos a liberdade religiosa e de expressão e de sermos vítimas de preconceitos e da intolerância de parte da comunidade homossexual de nosso país. Omissão e covardia, jamais! Não fazem parte da índole e nem do caráter da Noiva do Cordeiro.

Peçamos a Deus a graça de manifestarmos o amor de Cristo aos homossexuais de nossa nação, e por amor a Cristo e a eles não nos olvidemos de confrontá-los com seus pecados e partilharmos com eles, e com todo cidadão brasileiro e do mundo, as boas novas do Evangelho de Cristo. E lutarmos, em oração e no exercício de manifestações convictas, efetivas e pacíficas, por uma nação justa, igualitária, sem preconceitos, democrática, que assegure aos seus cidadãos livre expressão e que respeite os princípios cristãos e todas as manifestações de fé e de não-fé.

Juvep quer agrupar os líderes de juventudes de João Pessoa

Por Thiago Zambelli

Sou ordenado pastor batista, mas esse rótulo fica muito ofuscado perto do que realmente busco ser: um pastor bíblico. Não tenho dúvidas de que o fundamento de meu agir e pensar deve estar sobre a pedra angular, Jesus Cristo, e sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas (Ef 2.21). Antes de ser batista, sou bíblico (ou luto constantemente para ser). Oro para que todos meus irmãos em Cristo zelem e lutem pela verdade, a Palavra de Deus (Jo 17.17). Espero que todos busquem ser bíblicos antes de serem denominacionais.

Pensando em diferenças doutrinárias (e consequentemente denominacionais) foi que eu fiz uma pergunta para Wayne Grudem durante a conferência da Vida Nova:[1] “dentre tantas pessoas de diferentes denominações aqui presentes, que possuem diferenças doutrinárias aparentemente insuperáveis, como devemos agir para manutenção da unidade da Igreja?”[2] Meu objetivo era ser melhor e mais informado para o alvo que tenho e pretendo trilhar: juntar a liderança evangélica da juventude de João Pessoa (e adjacências).

Você já ouviu o nome Jeremiah Burroughs? Ele foi alguém que lutou pela unidade na diversidade denominacional: Nascido em 1599 e estudou na Universidade de Cambridge. Depois que terminou seu mestrado em 1624, foi expulso da universidade por oficiais da igreja que se opunham às suas idéias, de que a melhor forma de governo eclesiástico era congregacional e não episcopal. Burroughs serviu na inglaterra, mas foi exilado na Holanda em 1636, um país que tolerava maior diversidade teológica. Então começou a desenvolver seu pensamento sobre como podemos ter unidade na diversidade.

Enquanto isso, na Inglaterra, Carlos I enfrentava oposição e convidou os ministros exilados a retornarem.[3] Eles se reuniram na Assembléia de Westminster (1643-1646). Burroughs ficou triste com a aspereza dos debates e a falta de união na igreja. Ele então, em 1644, junto com irmãos dissidentes apresentou sua teoria denominacional na obra Apologetical Narration. Suas ideias foram rejeitadas em 1646, ano em que também morreu devido a complicações de um acidente quando caiu de um cavalo. Ele morreu, mas sua teoria foi grandiosamente iniciada em 1689, com o Ato de Tolerância na Inglaterra e logo no mundo.

A proposta de Burroughs era um motivador à unidade, pois a ideia resistia ao sectarismo e ao sincretismo, grandes inimigos da unidade.

Viver em unidade com os irmãos da mesma igreja é trabalhoso. Vivenciar o corpo de Cristo dentro das paredes da mesma denominação é difícil. Você consegue imaginar o tamanho desta dificuldade num ambiente interdenominacional? Para muitos isso é tido como impossível. Mas eu creio que essa aparente impossibilidade é superada pelo genuíno amor, cujo conteúdo é ensinado por Deus. Creio que a tentativa de unir pessoas de diferentes denominações seja difícil, mas não impossível.

A existência da Juvep testemunha isso. Ela começou no início da década de 80 unindo diferentes jovens, de diferentes denominações dispostos a pregar o Evangelho. Trinta anos mais tarde a Juvep continua crendo na união dos irmãos para o interesse do Reino de Deus.Se você também acredita nisso, junte-se a nós!

Pensando dessa forma é que propomos um encontro entre os líderes de jovens de João Pessoa para o dia 26/março às 9:15hs no Manaçaí (de Manaíra). Este encontro precederá o evento especialmente para jovens que acontecerá no Congresso Juvep 2011. Queremos conversar sobre a possibilidade de um grupo que vise apoiar os diferentes ministérios que envolvem o jovem na cidade. Já há vários líderes confirmados e esperamos a sua confirmação para melhor prepararmos o local: comunica@juvep.com.br ou 3248-2095.

Aguardamos seu contato/presença!

Por causa dEle,

T. Zambelli


Para aqueles que querem conhecer os princípios da teoria denominacional de Burroughs:

1. As diferenças doutrinárias são inevitáveis;
2. As diferenças doutrinárias em questões secundárias continuam sendo importantes;
3. As diferenças podem ser úteis;
4. Nenhuma estrutura pode representar sozinha a Igreja de Cristo em sua totalidade;
5. A verdadeira unidade é baseada no Evangelho comum e deveria ser expressa pela cooperação entre as denominações;
6. A separação denominacional não é divisionismo.

(Mark Shaw, Lições de Mestre. SP: Mundo Cristão, 2004).


[1] Wayne Grudem é é autor do livro de teologia sistemática mais vendido no Brasil (segundo a editora Vida Nova).

[2] Não me recordo palavra por palavra da pergunta, mas o escrito aqui está muito próximo do que eu realmente perguntei.

[3] Carlos I de Inglaterra (em inglês: Charles I; 19 de Novembro de 1600 – 30 de Janeiro de 1649) foi rei da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda desde 27 de Março de 1625, até a sua morte. A sua luta pelo poder travada contra o Parlamento da Inglaterra tornou-se famosa. Como ele era um defensor do direito divino dos reis, no parlamento, dissolvido por ele em 1628 e mais tarde nos que foi forçado a reunir em 1640, seus inimigos temeram que ele conseguisse o poder absoluto. Houve oposição generalizada a muitas de suas ações, especialmente a imposição de impostos sem o consentimento do parlamento (Wikipedia).

Feliz Ano Novo!

Abaixo, 70 itens escritos por Jonathan Edwards para caminhar na vontade de Deus no ano que chegava. Topa se comprometer também?

1. Resolvi que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito e agrado, durante todo tempo de minha peregrinação, sem nunca levar em consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agora ou pela eternidade fora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.

2. Resolvi permanecer na busca contínua de novas maneiras para poder promover as resoluções acima mencionadas.

3. Resolvi arrepender-me, caso eu um dia me torne menos responsável no tocante a estas resoluções, negligenciando uma ínfima parte de qualquer uma delas e confessar cada falha individualmente assim que cair em mim.

4. Resolvi, também, nunca negar alguma maneira ou coisa difícil, seja no corpo ou na alma, menos ou mais, que leve à glorificação de Deus; também não sofrê-la se tiver como evitá-la.

5. Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.

6. Resolvi viver usando todas minhas forças enquanto viver.

7. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida.

8. Resolvi ser a todos os níveis, tanto no falar como no fazer, como se não houvesse ninguém mais vil que eu sobre a terra, como se eu próprio houvesse cometido esses mesmos pecados ou apenas sofresse das mesmas debilidades e falhas que todos os outros; também nunca permitirei que o tomar conhecimento dos pecados dos outros me venha trazer algo mais que vergonha sobre mim mesmo e uma oportunidade de poder confessar meus próprios pecados e miséria a Deus.

9. Resolvi pensar e meditar bastante e em todas as ocasiões sobre minha própria morte e sobre circunstâncias relacionadas com a morte.

10. Resolvi, sempre que experimentar e sentir dor, relacioná-la com as dores do martírio e também com as do inferno.

11. Resolvi que sempre que pense em qualquer enigma sobre a salvação, fazer de tudo imediatamente para resolvê-lo e entendê-lo, caso nenhuma circunstância me impeça de fazê-lo.

12. Resolvi, assim que sentir um mínimo de gratificação ou deleite de orgulho ou de vaidade, eliminá-lo de imediato.

13. Resolvi nunca cessar de buscar objectos precisos para minha caridade e liberalidade.

14. Resolvi nunca fazer algo em forma de vingança.

15. Resolvi nunca sofrer nenhuma das mais pequenas manifestações de ira vinda de seres irracionais.

16. Resolvi nunca falar mal de ninguém, de forma tal que afete a honra da pessoa em questão, nem para mais nem para menos honra, sob nenhum pretexto ou circunstância, a não ser que possa promover algum bem e que possa trazer um real benefício.

17. Resolvi viver de tal forma como se estivesse sempre vivendo o meu último suspiro.

18. Resolvi viver de tal forma, em todo o tempo, como vivo dentro dos meus melhores padrões de santidade privada e daqueles momentos que tenho maior clarividência sobre o conteúdo de todo o evangelho e percepção do mundo vindouro.

19. Resolvi nunca fazer algo de que tenha receio de fazer uma hora antes de soar a última trombeta.

20. Resolvi manter a mais restrita temperança em tudo que como e tudo quanto bebo.

21. Resolvi nunca fazer algo que possa ser contado como justa ocasião para desprezar ou mesmo pensar mal de alguém de quem se me aperceba algum mal.

22. Resolvi esforçar-me para obter para mim mesmo todo bem possível do mundo vindouro, tudo quanto me seja possível alcançar de lá, com todo meu vigor em Deus – poder, vigor, veemência, violência interior mesmo, tudo quanto me seja possível aplicar e admoestar sobre mim de qualquer maneira que me seja possível pensar e aperceber-me.

23. Resolvi tomar ação deliberada e imediata sempre que me aperceber que possa ser tomada para a glória de Deus e que possa devolver a Deus Sua intenção original sobre nós, Seu desígnio inicial e Sua finalidade. Caso eu descubra, também, que em nada servirá a glória de Deus exclusivamente, repudiarei tal coisa e a terei como uma evidente quebra da quarta resolução.

24. Resolvi que, sempre que encetar e cair por um caminho de concupiscência e mau, voltar atrás e achar sua origem em mim, tudo quanto origina em mim tal coisa. Depois, encetar por uma via cuidadosa e precisa de nunca mais tornar a fazer o mesmo e de orar e lutar de joelhos e com todas as minhas forças contra as origens de tais ocorrências.

25. Resolvi examinar sempre cuidadosamente e de forma constante e precisa, qual a coisa em mim que causa a mínima dúvida sobre o verdadeiro amor de Deus para direcionar todas as minhas fortalezas contra tal origem.

26. Resolvi abater tais coisas, a medida que as veja abatendo minha segurança.

27. Resolvi nunca omitir nada de livre vontade, a menos que essa omissão traga glória a Deus; irei, então e com frequência, rever todas as minhas omissões.

28. Resolvi estudar as Escrituras de tal modo firme, preciso, constante e frequente que me seja tornado possível e que me aperceba em mim mesmo de que estou crescendo no conhecimento real das mesmas.

29. Resolvi nunca ter como uma oração ou petição, nem permitir que passe por oração, algo que seja feito de tal maneira ou sob tais circunstâncias que me possam privar de esperar que Deus me atenda. Também não aceitarei como confissão algo que Deus não possa aceitar como tal.

30. Resolvi extenuar-me e esforçar-me ao máximo de minha capacidade real para, a cada semana, ser levado a um patamar mais real de meu exercício religioso, um patamar mais elevado de graça e aceitação em Deus, do que tive na semana anterior.

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